22/12/2024

Refluxo no Bebê: O Que Toda Mamãe Precisa Saber

refluxo no bebê e como aliviar naturalmente:

refluxo no bebê e como aliviar naturalmente

 Ser mãe é um turbilhão de emoções e aprendizados, e entre os primeiros desafios da maternidade está o refluxo. Embora muitos pais e mães se sintam preocupados ao verem seus bebês regurgitarem ou ficarem irritados após a alimentação, é importante entender o que é o refluxo, como identificar seus sintomas e, principalmente, como lidar com ele de forma prática e saudável.

O Que é o Refluxo?

 O refluxo gastroesofágico (RGE) no bebê é a volta do conteúdo do estômago para o esôfago. Essa condição ocorre porque o esfíncter esofágico inferior, responsável por evitar que o conteúdo do estômago suba para o esôfago, ainda está imaturo nos primeiros meses de vida. Isso é completamente normal, especialmente para bebês recém-nascidos, e, geralmente, não é motivo para grande preocupação.

 Nos primeiros meses de vida, o refluxo pode ocorrer até 50% das vezes, mas na maioria dos casos, o problema tende a desaparecer à medida que o bebê cresce e o esfíncter esofágico se fortalece. Normalmente, o refluxo não é associado a complicações graves, mas pode causar desconforto e preocupação nas mamães.

Como Identificar os Sintomas de Refluxo no Bebê?

 É fundamental entender como o refluxo se manifesta para poder identificar o problema o quanto antes. Os sinais mais comuns de refluxo incluem:

– Regurgitação frequente: O bebê pode cuspir ou regurgitar pequenas quantidades de leite após ou durante as mamadas. Isso não significa necessariamente que o bebê está com fome ou com problemas para digerir o leite, mas é o refluxo voltando do estômago para o esôfago.

– Choro e irritabilidade após as mamadas: O desconforto causado pelo refluxo pode deixar o bebê mais irritado, e ele pode chorar mais que o normal.

– Dificuldade para se alimentar: O bebê pode ter dificuldades para mamar, recusando o peito ou a mamadeira, demonstrando desconforto enquanto mama.

– Tosse e engasgos: Caso o leite suba até a garganta do bebê, ele pode engasgar ou tossir, o que pode indicar que o refluxo está acontecendo

– Problemas para dormir: O refluxo pode ser mais desconfortável quando o bebê deita, então ele pode ter dificuldades para dormir ou ficar inquieto durante o Sono.


Diferença Entre Refluxo e Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE):

 Embora o refluxo seja comum, algumas crianças podem desenvolver uma condição mais grave chamada Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE). A DRGE ocorre quando o refluxo é frequente e causa complicações, como dificuldades respiratórias, perda de peso ou dor intensa. Se o refluxo estiver afetando a saúde do bebê, como em casos de atraso no ganho de peso, dificuldade para se alimentar ou episódios frequentes de engasgo, é crucial consultar um pediatra.

 É importante também observar sinais como tosses frequentes, dificuldade para respirar ou infecções no ouvido, que podem ser consequências do refluxo mal controlado. A DRGE pode exigir tratamento com medicamentos ou até mesmo intervenções mais especializadas​

Como Ajudar Seu Bebê com o Refluxo?

 Embora o refluxo em bebês seja frequentemente uma condição temporária, existem algumas estratégias que podem ajudar a aliviar os sintomas e melhorar o conforto do bebê. Vamos ver algumas delas:

1. Ajuste na alimentação:

Alimentação frequente e em pequenas quantidades: Em vez de dar grandes mamadas, tente alimentá-lo mais vezes ao longo do dia com menores quantidades. Isso pode reduzir a quantidade de leite que sobe para o esôfago após a mamada.

Posição correta ao amamentar: Sempre tente manter o bebê em uma posição mais vertical durante a amamentação e por cerca de 20 a 30 minutos após a alimentação. Isso ajuda a manter o leite no estômago e reduz as chances de refluxo​.

 

2. Evitar que o bebê deite logo após a alimentação:

Manter o bebê em pé ou em uma posição ereta por pelo menos 30 minutos após a mamada ajuda a evitar que o leite suba para o esôfago.

 

3. Elevar o colchão do berço:

Colocar um travesseiro ou uma almofada firme (sob a orientação do pediatra) para elevar ligeiramente a cabeça do bebê enquanto ele dorme pode ajudar a manter os ácidos estomacais no lugar​.

 

4. Cuidar da dieta da mãe (se estiver amamentando):

Alguns alimentos consumidos pela mãe podem agravar os sintomas de refluxo do bebê, como alimentos gordurosos, chocolate, café ou alimentos muito ácidos. Observar a dieta e fazer ajustes pode ajudar a reduzir os episódios de refluxo​.

 

5. Uso de medicamentos:

Em casos mais graves, o pediatra pode prescrever medicamentos que ajudam a diminuir a acidez no estômago e reduzem os episódios de refluxo. Esses medicamentos devem ser usados sob orientação médica para garantir a segurança do bebê.

Quando Procurar um Pediatra?

 Se os sintomas de refluxo no seu bebê persistirem por mais tempo do que o esperado ou se você perceber qualquer um dos sinais abaixo, é essencial procurar a ajuda de um pediatra:

O bebê não está ganhando peso adequadamente.

O bebê apresenta dificuldades respiratórias, tosse persistente ou engasgos frequentes.

O bebê demonstra dor intensa ou inconformidade durante ou após as mamadas.

O refluxo é acompanhado de outros sintomas como febre ou vômito contínuo.


Como Lidar Com a Ansiedade da Mamãe:

 É normal ficar Preocupada quando seu bebê está sofrendo com desconfortos como o refluxo. No entanto, a maioria dos bebês se desenvolve de maneira saudável e o refluxo tende a melhorar com o tempo, especialmente com o crescimento e o fortalecimento do sistema digestivo do bebê.

 A paciência e o Suporte do pediatra são essenciais nesse processo. Cada bebê é único, e encontrar a abordagem certa pode levar algum tempo, mas, com o apoio adequado, tanto você quanto seu bebê vão superar esse desafio!

Conclusão:

Embora o refluxo seja uma condição comum nos primeiros meses de vida, é importante que as mamães conheçam os sinais e saibam quando buscar ajuda profissional. Com as práticas corretas, a maioria dos bebês consegue superar esse obstáculo, e o refluxo deixa de ser uma preocupação.

Se você está passando por isso ou conhece alguém que esteja, lembre-se: o apoio da família, do pediatra e a informação são essenciais para garantir o bem-estar do seu bebê e o seu também!

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